Sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a doloroso, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e/ou emocional.
A dor é o tipo de ocorrência que aniquila o bom humor de qualquer pessoa. Esse mal generalizado, além de comprometer o corpo, afeta a mente: a dor aguda, aquela que sentimos ao esmagar o dedo na porta, gera uma intensa agulhada no cérebro ou a dor em queimação, que como a perder de vista. Já a dor crônica, que tem fôlego para nos acompanhar o tempo todo, costuma desencadear depressão, entre outros transtornos psíquicos. Em ambos os casos, o resultado é parecido: noites sem dormir, compromissos adiados, respostas invertidas e até um desesperador sentimento de impotência.
Mas a dor funciona como alarme, um alerta de que algo vai mal e merece a nossa atenção. Ela é capaz de nos fazer cuidar com todo carinho de um ferimento ou correr para o hospital a tempo de evitar um enfarte.
A dor tem sensação desagradável, extremamente individual, só você sabe da sua dor. Nem sempre é fácil detectar ou intervir na origem da dor, principalmente da dor de longo prazo. Muitas vezes o indivíduo já fez exames, rodou consultórios e nenhum motivo físico explica o seu martírio. Estresse e tensão são fatores que fazem a musculatura do corpo se contrair e ficar muito dolorida: Alguns transtornos mentais também trazem dor, a somatização, a hipocondria são alguns exemplos. Não é simplesmente excesso de imaginação e se aconselha buscar a ajuda de um psicoterapeuta ou psiquiatra, para que a pessoa possa ter sua dor aliviada, além de poder continuar sua vida apesar dela.
A dor pode ser classificada também, em termos temporais como:
Transitória: dores de curta duração na qual o dano real é quase inexistente ou reparável raramente se acompanha de intensidade.
Aguda: caracteriza-se pela combinação de lesão tecidular, dor e ansiedade. Por lapso de tempo muito curto entre o afrontamento com a causa do ferimento e a preparação para o restabelecimento.
Crônica: subsiste depois que cessou de cumprir uma função necessária, não é mais um simples sintoma de ferimento, é doença. Conduz à debilidade e gera, muitas vezes, uma depressão profunda. É um problema médico grave, em si, que exige uma atenção insistente.
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